O que você faria se soubesse que não iria falhar?

O que você faria se soubesse que não iria falhar?

O que você faria se soubesse que não iria falhar?

Incrível como passamos parte de nossas vidas nos afastando de situações e oportunidades para nos proteger do sentimento desconfortável de fraqueza por falhar.

Algumas vezes recuamos por não nos sentirmos prontos ou suficientemente preparados para entrar em jogo, e na espera desse momento ideal, deixamos passar oportunidades e assim – muitas vezes – sacrificamos relacionamentos, desafios de novos projetos profissionais e aventuras memoráveis que somariam positivamente as nossas histórias pessoais.

Há uma máxima que diz: “toda realização começa com a decisão de tentar”, mas é na decisão do tentar e no medo de falhar – que muitas vezes recolhemos nosso time de campo e voltamos para o velho e conhecido território seguro, a nossa zona de conforto.

Mesmo sabendo que todas essas oportunidades perdidas podem ser irrecuperáveis – no momento da decisão – escolhemos ficar ali, presos na linha imaginária que nos aprisiona na nossa zona de conforto, repetindo somente as escolhas que já conhecemos e que nos sentimos confortáveis em fazer.

Aumentar as fronteiras dessa linha, mesmo correndo o risco de falhar é uma intensa batalha interna travada com nossos medos, inseguranças e insistência no conforto.

Talvez o maior poder pessoal que nos leve ao crescimento e a autoria de uma vida plena, seja insistirmos em alargar nossa zona de conforto, pois sabemos que dentro da zona de conforto não há crescimento, assim como sabemos que na zona de crescimento não existe conforto.

Gosto de um provérbio grego que diz: “o começo é metade de todas as ações”, mas dar o primeiro passo para romper essa linha e ousar fazer coisas que estão fora dela implica um ato de coragem.

A raiz da palavra coragem, cor, que vem do latim – significa agir com o coração. Assim coragem não é um ato de arriscar, de ser herói, mas de expressar o querer, o que se deseja verdadeiramente.

A coragem é uma escolha dolorida. Ter coragem não significa não ter medo, mas sim termos a capacidade de agir apesar do medo. E isso se aprende na prática!

Aprender coragem é um processo lento, feito por camadas, que vai sendo construído a partir de experiências e ganho de autoconhecimento e confiança.

A magia se dá no momento que não recusamos o enfrentamento do desejo de nosso coração, e com isso nos permitirmos caminhar desconfortáveis mas na certeza de estarmos crescendo, tendo como recompensa cruzar as fronteiras que nos limitam dentro de nós mesmos. E assim, acima de tudo, entender que a coragem pode ser desconfortável, mas nunca uma fraqueza.

Afinal, lembrando uma das minhas frases preferidas: “Somente quando tivermos coragem suficiente para explorar a escuridão, descobriremos o poder infinito da nossa luz” – Brené Brown, A Arte da Imperfeição.

 

Texto : Silvia Corazza Gif: Artista desconhecido

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